Emenda de Coruja em
Projeto de Lei torna mais abrangente a prevenção da proliferação do Aedes
aegypti
Preocupado
com a proliferação do mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina, que já tem 27
municípios considerados infestados - com 3.534 casos de dengue confirmados e
5.419 focos identificados, o deputado Fernando Coruja (PMDB), encaminhou
proposta de emenda para readequar o texto do Projeto de Lei n° 0113.9/2015 e
incluir, além dos imóveis residenciais, todos os imóveis comerciais públicos e
privados, tornando mais abrangente a prevenção da proliferação do mosquito
transmissor.
O PL, com emenda substitutiva global, foi
aprovado hoje em Plenário. Antes da votação, o deputado Coruja chamou a atenção
para "a necessidade de se desenvolver uma cruzada, uma ação forte para
combater o mosquito Aedes aegypti, cuja picada pode transmitir, além da dengue,
doenças infecciosas como a febre do
chikungunya, o zika vírus que desenvolve a microcefalia - uma infecção que
provoca má-formação do cérebro de bebês e a síndrome de Guillain-Barré (SGB) - doença neurológica, de origem autoimune, que
provoca fraqueza muscular generalizada e que, em casos mais graves, pode até
paralisar a musculatura respiratória, impedindo o paciente de respirar,
levando-o à morte.
Coruja ressaltou que "embora os imóveis
atingidos pela Lei n° 15.243, de 2010, sejam potencialmente aqueles que mais
representam perigo quanto à produção de ambientes adequados para a proliferação
de mosquitos e outros insetos, não seria conveniente permitir que, na sua
lacuna, os demais imóveis se mantivessem livres do alcance das sanções legais".
Nos
últimos três anos Santa Catarina viu o número de focos do mosquito transmissor
da dengue, o aedes aegypti, aumentar 865% nas cidades do Estado. Só de 2013 a
2014 o aumento foi de 222%. A presença de um grande número desses insetos é uma
das condições para que um surto da doença possa se concretizar, o que aconteceu
em Itajaí no início do ano, quando houve a primeira epidemia com mais de 3 mil
casos de dengue confirmados.O número de focos encontrados aumentou de 612, em
2011, para 5294 em 2014 e 5.419 em 2015.
Preocupado
com a proliferação do mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina, que já tem 27
municípios considerados infestados - com 3.534 casos de dengue confirmados e
5.419 focos identificados, o deputado Fernando Coruja (PMDB), encaminhou
proposta de emenda para readequar o texto do Projeto de Lei n° 0113.9/2015 e
incluir, além dos imóveis residenciais, todos os imóveis comerciais públicos e
privados, tornando mais abrangente a prevenção da proliferação do mosquito
transmissor.
O PL, com emenda substitutiva global, foi
aprovado hoje em Plenário. Antes da votação, o deputado Coruja chamou a atenção
para "a necessidade de se desenvolver uma cruzada, uma ação forte para
combater o mosquito Aedes aegypti, cuja picada pode transmitir, além da dengue,
doenças infecciosas como a febre do
chikungunya, o zika vírus que desenvolve a microcefalia - uma infecção que
provoca má-formação do cérebro de bebês e a síndrome de Guillain-Barré (SGB) - doença neurológica, de origem autoimune, que
provoca fraqueza muscular generalizada e que, em casos mais graves, pode até
paralisar a musculatura respiratória, impedindo o paciente de respirar,
levando-o à morte.
Coruja ressaltou que "embora os imóveis
atingidos pela Lei n° 15.243, de 2010, sejam potencialmente aqueles que mais
representam perigo quanto à produção de ambientes adequados para a proliferação
de mosquitos e outros insetos, não seria conveniente permitir que, na sua
lacuna, os demais imóveis se mantivessem livres do alcance das sanções legais".
Nos
últimos três anos Santa Catarina viu o número de focos do mosquito transmissor
da dengue, o aedes aegypti, aumentar 865% nas cidades do Estado. Só de 2013 a
2014 o aumento foi de 222%. A presença de um grande número desses insetos é uma
das condições para que um surto da doença possa se concretizar, o que aconteceu
em Itajaí no início do ano, quando houve a primeira epidemia com mais de 3 mil
casos de dengue confirmados.O número de focos encontrados aumentou de 612, em
2011, para 5294 em 2014 e 5.419 em 2015.
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