Os eleitores de Lages, puderam ouvir
por uma emissora de rádio local o debate entre candidatos a prefeito de Lages,
ou melhor, entre dois postulantes. A bem da verdade, não foi um debate. Foi um “bate-papo”,
onde nenhum dos dois falou o que a população queria ouvir: programas de governo.
O candidato Antônio Ceron, PSD,
aproveitou o ensejo para dar uma alfinetada no candidato do PSDB/PMDB
que estava ausente. Pecou por duas vezes. Primeiro que, não se deve aproveitar
da ausência de ninguém para acusar ou tecer comentários indesejáveis. O
postulante do partido do governo deve saber que Roberto Amaral não é candidato
da Dilma nem do Lula e nem do Elizeu Mattos. Roberto Amaral postula a sucessão
municipal em Lages. Se for assim, ele, Antônio Ceron é o candidato do Raimundo Colombo. E é, pois vive atrelado com ele. Significa
então que Ceron é o candidato do Governo
do Estado de Santa Catarina. Ele disse ainda, sem necessidade, que é um candidato
ficha limpa, sem passagem pela polícia. Isso todo mundo sabe. Porém, seu nome,
do governador e de outros políticos catarinenses foram citados numa lista de
suspeitos de terem recebidos propinas de empreiteiras investigadas na Operação
Lava Jato da Polícia Federal. Tomara que seu nome e do governador de Santa
Catarina tenham sido citados por engano ou por outra situação qualquer, menos a
de ter recebido propinas.
Ainda sobre o debate da dupla, o
candidato Marcius Machado não foi contundente como se esperava. Também pecou
por não apresentar um projeto de governo que contemple os anseios da comunidade
lageana. Isso quer dizer que o debate parecia mais de colunistas sociais, com os
devidos respeitos. Não de políticos que desejam ser prefeito de Lages. Debate
morno, sem motivação.
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