Adquirir
uma residência é um sonho comum entre os brasileiros. Ter a casa própria, no
entanto, requer alguns cuidados. Para proteger o patrimônio contra imprevistos,
o seguro residencial registra crescimento no país. Com apólices que cobrem
desde grandes danos até pequenos reparos, os valores para contratação desse
tipo de serviço são atraentes.
Mesmo
com um ano de retração na economia, os brasileiros resolveram investir em
prevenção, reforçando o mercado de seguros residenciais que deve registrar
crescimento de 9% neste ano. “O investimento em um seguro residencial é de
fundamental importância para o nosso dia a dia, pois não só nos ampara em suas
garantias básicas, como incêndio, vendaval e roubo, mas em assistências 24
horas que faz com que o segurado tenha praticidade e conforto no momento em que
mais precisa. Normalmente, a fatia da sociedade que possui seguro residencial,
o adquiri pelo medo das incidências de roubo e furto de seus bens, mas a
crescente exposição aos fenômenos naturais e seus impactos no clima, vem
aumentado a procura pelo produto. Hoje já é capaz de contratar um seguro
residencial com valores inferiores a R$0,99 ao dia, e manter seu patrimônio em
segurança”, explica o Especialista em Seguros da Unicred SC/PR, João Batista
Vieira.
Porém,
apesar de atrativo e cada vez mais comum, muitos ainda desconhecem esse tipo de
serviço. O valor a ser pago para a contratação do seguro é, em média, de R$ 350
ao ano, bastante inferior ao que se paga para a proteção, por exemplo, de um
veículo. O cálculo da apólice é feito com base no custo aproximado de
reconstrução do imóvel, considerando o valor por metro quadrado, de material de
construção e mão-de-obra, e não no preço de venda do imóvel. “Hoje no Brasil,
menos de 20% das residências possuem seguro. No seguro de automóvel a taxa
possui uma variação entre 5 e 20% do valor do carro, e no seguro residencial
fica entre 0,1% e 0,3% sobre o valor do imóvel. A principal diferença para confecção
da taxa do seguro automóvel e o residencial é o tipo de exposição ao risco que
o bem segurado apresenta. Por exemplo, enquanto o seguro automóvel é levado em
consideração algumas variáveis como idade, modelo do veículo, local que costuma
estacionar, sexo do condutor, localização da moradia, entre outros, o seguro
residencial considera o valor para reconstrução do imóvel , o tipo de
propriedade, os bens segurados, a localização de residência, ou seja a forma de
exposição ao risco é diferente”, orienta João Batista. O ideal é contar com o
apoio de um profissional especializado para dar suporte às possíveis dúvidas
que surjam, como o gerente de uma cooperativa de crédito.
É
possível contratar um seguro residencial tanto para imóveis habituais, quanto
para de veraneio ou desocupados. As coberturas podem incluir, por exemplo,
danos causados por incêndios, vendavais e explosões, com coberturas gratuitas
para pequenas assistências, com vidraceiros e eletricistas. “Basicamente, o
seguro residencial ampara em casos de reconstrução do imóvel, reposição ou
reparo de bens e até em responsabilidades civil familiar, mas o mesmo só pode
ser reclamado diante da Seguradora quando houver algum prejuízo em razão das
coberturas contratadas. Para pequenas reformas que não envolveram sinistro,
algumas seguradoras fazem apenas indicação de profissionais para realização do
serviço, sem amparar no custo envolvido. Além disso, é composto por uma série
de assistências que dão comodidade em momentos de emergência como chaveiro, eletricista,
encanador, bem como, conserto de linha branca, substituição de telhas, caçamba,
limpeza após sinistro, entre outros diversos serviços”, esclarece João Batista.
Outro ponto importante para quem pretende buscar esse serviço é avaliar a
inclusão de eletrodomésticos e outros objetos de valor no contrato.
Já
a franquia, que deve ser paga em casos de sinistros como vendavais e danos
elétricos, é acertada no momento da contratação e pode ser parcelada em até 10
vezes.
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