Segundo pesquisas realizadas com a Serasa –
Centralização dos Serviços Bancários S/A, cerca 54 milhões de brasileiros
começaram o ano de 2015 inadimplentes, já no início de 2016, os brasileiros
endividados são quase 60 milhões, são 5 milhões a mais do que há um ano.
Desemprego, descontrole financeiro e empréstimo no nome são as principais
causas.
Quantas pessoas estão nesta situação? O número é
impressionante, quase 60 milhões de pessoas, um recorde, desde que a contagem
passou a ser feita, em 2012.
Para que esse número recue será necessário muita
conscientização e esforço dos brasileiros, para isso, preparei uma lista com
alguns passos para sair auxiliar nesta recuperação financeira:
1 - ORGANIZE-SE
O primeiro passo para quem está endividado é
visualizar a extensão do problema, para tanto, liste:
- Detalhadamente todas as dívidas (para quem deve,
quanto deve, a quanto tempo);
- Descubra quanto você recebe realmente (salário,
rendimentos extras, colaboração de familiares, aplicações, etc.);
- Liste todas as despesas (água, luz, telefone,
escola, combustível, alimentação, e assim por diante).
Posteriormente chame todos os familiares e vejam
juntos aonde é possível realizar cortes de despesas. É muito importante mostrar
a todos a situação real, para que todos juntos busquem oportunidades.
2 - CONTROLE-SE
Verificadas as despesas, há diversas medidas
radicais, mas necessárias, que podem ser tomadas, tais como:
- Adequar o padrão de vida aos seus reais
rendimentos, mesmo na compra de produtos essenciais;
- Cortar supérfluos como TV a cabo;
- Planejar sempre as compras, não comprando por
impulso e gastando somente o necessário;
- Pesquisar preços, formas de pagamento antes de
comprar qualquer produto;
- Não usar o valor do limite do cheque especial
como um segundo salário;
- Sair sem cartão de crédito ou talão de cheques.
Levar na carteira somente dinheiro suficiente para as despesas do dia. Prefira
sempre pagar em dinheiro, assim você vai sentir quando gastar.
3 - EDUQUE-SE
- Elabore um plano para controlar todas as
despesas. Se for o caso, envolva toda a família como dito a cima;
- Acompanhe dia a dia seu saldo bancário e despesas
pagas no cartão de crédito;
- Em todas as ações, procure sempre uma
oportunidade de economizar, mesmo em hábitos diários tais como utilização de
energia elétrica, telefone, transportes, dentre outros.
- Estabeleça como prioridade pagar as dívidas. Se
não puder à vista, parcele, negocie e neste momento, não faça novas dívidas.
- Busque alternativas para aumentar a renda
familiar e procure atividades extras que possibilitem outra fonte de dinheiro;
- Procurar atividades de lazer gratuitas, como
passeios a parques públicos, exposições, etc;
E após vencer este momento, poupe todo mês uma
quantia para compor uma reserva de emergência. Dessa forma, quando surgir algum
imprevisto você estará preparado.
A dica é uma vez que você fez o levantamento dos
seus gastos totais, e sabe o valor muito próximo. Multiplique este valor por 6
(seis) e coloque numa poupança, ou seja, em caso de emergência você terá uma
segurança de 6 (seis) meses para se organizar.
Espero que eu tenha ajudado, e fico a disposição em
caso de dúvida, conte comigo.
Forte
abraço.
Karine Giordani Machado
Palestrante/Consultora
Financeira
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