Deputada Ana Paula Lima
se reúne com ativistas pela liberação das cápsulas
A luta pela
produção da Fosfoetanolamina Sintética em Santa Catarina teve um novo episódio
nesta quinta-feira (18), em Florianópolis. A reunião, realizada no gabinete da
presidenta da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Santa Catarina
(Alesc) deputada Ana Paula Lima (PT), reuniu representantes de entidades
voltadas à atenção dos pacientes com câncer.
O esforço dos
representantes é para que a substância, desenvolvida na Universidade de São
Paulo, em São Carlos, e que mostrou resultados positivos no tratamento do
câncer, possa ser fabricado em Santa Catarina. Com isso, estudos clínicos
poderiam ser realizados em catarinenses. “Há todo um processo que,
infelizmente, não são tão rápidos quanto gostaríamos e nós estamos, justamente,
correndo atrás deles. Precisamos levar as demandas da população, os pacientes
com câncer não tem como esperar, cada segundo conta muito e vamos fazer os
esforços possíveis para que a fosfoetanolamina seja uma realidade aqui no nosso
estado”, afirma Ana Paula Lima.
O governo de
São Paulo deverá iniciar em breve os testes clínicos. Para isso, foi firmada
uma parceria entre uma indústria farmoquímica que entregará os insumos para
serem encapsulados pelo laboratório estadual. Caminho similar deve ser seguido
em Santa Catarina. “A secretaria de Saúde do estado não mostrou interesse em
realizar a pesquisa, mas, em contrapartida, diversas universidades sinalizaram
nesse sentido. Vamos manter esse diálogo aberto, pois tendo o material
encapsulado elas teriam condições de se candidatarem para esses estudos”,
explica a deputada.
O coletivo
reúne ainda um abaixo assinado nacional pela direito ao acesso à substância,
por meio de mobilização popular. As cápsulas são distribuídas exclusivamente
pela USP por meio de decisão judicial. A universidade não tem capacidade de
produção para a atual demanda; são possíveis de fabricar 2.400 cápsulas
mensalmente, no entanto, há 13 mil pedidos aguardando serem atendidos.
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