“Quando
iniciamos a administração, em 2013, Lages possuía 21% da área urbana com
cobertura de saneamento básico e, agora, até o fim de 2016, a cidade terá 52% e
estará preparada para ampliação em até 64% na área de tratamento da coleta do
esgotamento sanitário.” Elizeu Mattos
O prefeito
Elizeu Mattos afirmou, nesta semana, durante reunião com presidentes de
associações de moradores, que a prefeitura de Lages investirá até o fim deste
ano cerca de R$ 100 milhões em obras na área de abastecimento de água e
saneamento básico. Desse montante, parte é de verba repassada pelo governo
federal, havendo significativa participação de recursos próprios da Secretaria
Municipal de Águas e Saneamento (Semasa).
Elizeu
destaca que são investimentos fundamentais em obras que, embora num primeiro
momento gerem transtornos à população residente nas áreas beneficiadas, devido
à necessidade de abertura de valas que desfiguram as ruas, resultarão, depois
de prontas, em melhoria significativa da qualidade de vida dos moradores.
“Saneamento básico é obra que depois de pronta não aparece, fisicamente
falando, mas proporcionam às pessoas uma cidade livre de focos de mosquitos e
demais vetores causadores de uma série de doenças. A coleta e o tratamento do
esgoto sanitário fazem parte do conjunto de obras prioritárias”, frisa.
O prefeito
fez uma relação dos investimentos da Semasa no período 2013-2016. “Projeção
técnica a respeito do quanto já aplicamos e iremos investir até o fim deste ano
aponta para R$ 100 milhões, somando-se recursos do governo federal e valores
próprios da Semasa. Nunca se investiu tanto em água e saneamento básico como
agora em Lages”, afirma. “Quando iniciamos a administração, em 2013, Lages
possuía 21% da área urbana com cobertura de saneamento básico e, agora, até o
fim de 2016, a cidade terá 52% e estará preparada para ampliação em até 64% na
área de tratamento da coleta do esgotamento sanitário”, garante Elizeu.
Complexo
Araucária
A respeito
das obras do Complexo Araucária, que contemplam sete bairros, com custo de R$
26 milhões, sendo R$ 2 milhões da Semasa, Elizeu frisa que é uma ação que
atenderá 25 mil pessoas, sendo que cerca de seis mil residências serão
diretamente ligadas à rede de coleta de esgoto. Para isso está sendo construída
uma Estação de Tratamento (ETE) capaz de processar o esgotamento sanitário
produzido por até 40 mil pessoas. “Trata-se de uma obra projetada para o futuro
desenvolvimento da cidade”, assegura.
Sobre os
transtornos causados pela abertura das valas das obras do Complexo Araucária, o
prefeito pede compreensão. “São obras que, por sua natureza técnica, causam
transtornos; o que devemos fazer é minimizar isso”, pondera. A ETE em
construção no Araucária está em fase de concretagem da base do Tanque 2,
havendo ainda mais dois tanques para serem construídos. Serão dois módulos para
tratamento e um terceiro para desinfecção do esgoto coletado. “Trata-se de um
obra moderna, que será dotada da mais avançada tecnologia existente hoje no
mundo”, conclui o secretário da Semasa, Benjamim Schultz.
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