Os
papéis de carta, álbuns dos cantores favoritos e DVD’s com os últimos
lançamentos do cinema têm algo em comum: foram, em grande parte, substituídos
por novas tecnologias que cabem na palma da mão. Aplicativos permitem, por meio
do celular e computador, enviar mensagens e fazer chamadas de vídeo para
qualquer lugar do mundo, conhecer infinitos estilos musicais e assistir quantas
vezes desejar filmes de todos os gêneros. Conforto e facilidade que mudaram
também o modo como as pessoas se relacionam com as instituições financeiras.
Hoje
em dia é normal consultar o saldo da conta corrente, pagar boletos ou fazer uma
transferência tudo em ambiente digital. Aliás, é cada vez maior o número de
brasileiros que optam por desenvolver essas atividades sem necessitar visitar
um ambiente físico. Isso reflete em dados que mostram a redução do número de
agências pelos principais bancos desde 2014.
De
acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mais da metade dos
serviços bancários atualmente é feita por meio de plataformas online. Na
Unicred SC/PR, por exemplo, 67,7% das transações são realizadas através dos
meios eletrônicos (Internet banking, mobile e caixas eletrônicos). Isso mostra
que a digitalização tem sido muito bem recebida, fazendo parte do cotidiano da
população.
Um
relatório apresentado em 2015 pela Febraban mostra que entre os países
emergentes do Brics, formado por China, Rússia, Índia e África do Sul, o Brasil
é o que mais investe em Tecnologia da Informação para o segmento bancário.
Sendo que um levantamento entre as maiores economias mundiais revelou que o
país ocupara a sétima posição nesse mesmo quesito.
Ou
seja, as instituições financeiras precisam estar atentas para essa mudança de
perfil e a urgência em oferecer soluções. Os aplicativos necessitam serem
intuitivos, funcionais e seguros, atendendo o maior número de demandas
possíveis dos usuários.
Com
isso, cada vez mais o foco será em agências físicas voltadas para consultorias,
com o intuito de serem pontos de encontros presenciais. Esse será o espaço que
as pessoas buscarão para solucionar demandas específicas, que não puderam ser
atendidas de maneira digital.
É
evidente que o uso de tecnologia é incorporado mais facilmente pelos jovens, no
entanto, a população de um modo geral mostra que compreende os benefícios das
facilidades digitais. Esta é uma realidade que necessita ser absorvida por
cooperativas e bancos tradicionais que desejam se manter atraentes no mercado.
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