Dono
de um dos maiores acervos de documentação do Brasil, o Museu Thiago de Castro
constantemente recebe visitas de pesquisadores
A professora Líbia
Palma De Haro, é mestranda em História Cultural e de Patrimônio da Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC), e desde a terça-feira (18) está realizando
uma série de pesquisas no acervo documental do Museu Thiago de Castro (MTC) em
Lages. O trabalho de pesquisa da Professora Líbia está baseado no mercado de
artes em Santa Catarina e na história do seu avô, o artista plástico
joaquinense Martinho de Haro, que em Lages tem como obra mais famosa os
mosaicos do Colégio Industrial de Lages de 1964, e que recentemente foram
restaurados.
Líbia diz
que uma das motivações para a realização desta pesquisa foi o fato de não haver
nenhum trabalho histórico ligado a Martinho, “o tema é o mercado de arte no
nosso estado, mas a parte histórica concentra muito na genealogia da família de
Haro”, informa.
Uma das
curiosidades da historia de Martinho é que ele foi contemporâneo do lageano
Malinverni Filho nos anos 20, “os dois chegaram a estudar juntos no Rio de
Janeiro”, afirma Líbia. Segundo a historiadora, a documentação que existe no
Thiago de Castro é extensa e permite descobrir pessoas ligadas a Martinho de
Haro e a passagem dele por Lages.
Para o
diretor do Museu, Ader Godoy, visitas como a da professora Líbia são constantes
“no aspecto de documentação, o nosso museu está entre os cinco maiores do Brasil,
com mais de quarenta mil arquivos históricos. Isso permite que sejamos
referência em local de pesquisa”,
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