O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a meta do Governo Federal é de manter a vacinação do Brasil em uma média de 1 milhão de doses distribuídas por dia. Para isso, o ministro afirmou que está em análise com autoridades sanitárias e com a Organização Mundial da Saúde a adequação de indústrias de vacina animal para que elas também produzam vacinas para humanos.
"Não só para abastecer e aumentar a nossa capacidade de vacinação, mas também para que o Brasil possa oferecer, como líder mundial e da América Latina, vacinas para todo o mundo", disse o ministro.
A informação foi dada em coletiva de imprensa neste sábado (3), após uma reunião do ministro com o presidente da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O ministro também reiterou a importância de se manter as medidas de distanciamento social e utilização de máscaras. Além disso, Queiroga afirmou que conversou com o Ministro da Defesa, Walter Braga Netto, sobre a utilização das Forças Armadas para ajudar na distribuição das vacinas.
Porém, o ministro afirmou que o problema do país não é logística, mas a falta de vacina.
"Temos uma capacidade ainda ociosa e é por uma série de motivos, mas por falta de vacina", disse.
Queiroga voltou a dizer que as medidas de distanciamento são importantes, mas que o lockdown nacional não é um assunto em pauta.
"Evitar lockdown é a ordem, mas temos que fazer o dever de casa. Mas o dever de casa é de todos, da população. Por mais que nós falemos todos os dias sobre isso, não vemos a população tendo adesão a isso", disse. "Não adianta fazer isso à medida da imposição. Não é a lei que vai fazer isso, as pessoas têm que acreditar no que estamos fazendo."
Vacinação de 1 milhão por dia
Segundo o ministro, a meta de continuar vacinando 1 milhão por dia deve acontecer ainda mais com a entrega programada de 30 milhões de doses produzidas pela Fiocruz e também pelo Butantan.
Ele lembra que também está em negociação a antecipação de vacinas com outros laboratórios, como a AstraZeneca e também da Janssen, da Johnson & Johnson, além do imunizante da Pfizer. "Mas é um assunto sensível", disse o ministro.
Em atualização
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