A
proposta é valorizar os pequenos negócios que possuem grande importância no
desenvolvimento das cidades. O objetivo da campanha é estimular a sociedade a
consumir produtos e serviços fornecidos por micro e pequenas empresas
Esta
segunda-feira (5) foi o dia D do movimento Compre do Pequeno Negócio, uma
iniciativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
que em Lages encontrou suporte na Secretaria de Desenvolvimento Econômico,
Trabalho e Renda. A proposta é valorizar os pequenos negócios que possuem
grande importância no desenvolvimento das cidades. O objetivo da campanha é estimular
a sociedade a consumir produtos e serviços fornecidos por micro e pequenas
empresas.
Em
momentos de crise os pequenos empreendedores se fortalecem e conseguem
“driblar” as dificuldades com mais facilidade e se adaptar à nova situação. O
movimento vem reforçar a ideia, pois as micro e pequenas empresas concentram
mais de 50% dos empregos formais no Brasil e 99% das empresas no país são deste
porte. “É uma forma de valorizar as atividades informais que existem em nossa
economia e fortalecer elas neste momento em que a crise financeira se instala
no Brasil. Esse setor é um dos que melhor se adaptam e conseguem sair muito
mais rápido da situação de dificuldades”, comenta o secretário de
Desenvolvimento Econômico, Juliano Chiodelli.
Na luta
pelo desenvolvimento do progresso e econômico do município, a secretaria
abraçou essa causa como parceira do Sebrae nacional e local. Na semana passada
foram realizadas palestras gratuitas voltadas aos pequenos empresários, em
noites muito produtivas, com debates e reflexões acerca da economia de suas
empresas. Neste dia D todos os colaboradores da secretaria literalmente
vestiram a camisa da campanha e deram atenção especial aos pequenos
empreendedores.
Realidade
local
O
movimento vem surtindo efeito na cidade. Muitos cadastros de pequenos
empreendedores foram realizados na Secretaria de Desenvolvimento Econômico,
Trabalho e Renda, onde recebem apoio e orientações através de palestras e
seminários. “Acompanhamos muitas histórias de pessoas que perderam o emprego neste
momento de instabilidade e viram nesta situação uma oportunidade de empreender
e gerir o próprio negócio, buscando novos horizontes. O mercado está aberto
para quem quer empreender e ousar”, diz Juliano.
Hoje a
estatística de Lages é semelhante com a realidade nacional: em torno de 99% das
empresas são pequenos negócios. Na Secretaria de Desenvolvimento Econômico é
realizado um trabalho com os micros e pequenos empreendedores individuais, onde
são abertos cerca de 150 cadastros por mês, sendo mantido mesmo durante a
instabilidade econômica. “Em nossa cidade não há um número grande de empresas
grandes e médias, então nosso mercado é basicamente focado nestes pequenos
negócios, reforçando ainda mais a necessidade de se engajar e apoiar o
movimento. O dinheiro investido nestes empreendedores não vai sair da nossa
cidade, fomentando a economia local”, afirma. O secretário salienta que os
grandes empreendedores não perdem nada com o movimento, pois a maioria dos
pequenos compra de varejistas e atacados, sem dar impacto financeiro.
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