NOTA
DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROTEÍNA ANIMAL À IMPRENSA
A Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA) vem a público manifestar sua preocupação
quanto às consequências econômicas e sociais decorrentes da Operação “Carne
Fraca”, tanto entre os consumidores brasileiros quanto no mercado
internacional.
Indicadores
apontam para fortes retrações nos níveis de exportações de produtos cárneos do
Brasil, com a suspensão das vendas para diversos dos mais importantes mercados
importadores da Ásia, Europa, África e América.
Contra este
cenário, Governo e setor privado rapidamente deram início à uma reação diante
das informações que ganharam o mundo, sobre a absolutamente equivocada ideia de
problemas sistêmicos na qualidade da carne do Brasil. É notável o empenho
governamental em apresentar detalhados esclarecimentos para o mundo.
Neste
contexto, é fundamental que se mantenham discursos objetivos, que evitem
sustentar a ideia de fraudes sem a conclusão das averiguações.
A ABPA
reitera seu repúdio a fraudes e defende a plena investigação dos fatos e
punição dos envolvidos.
Ao mesmo
tempo, a associação enfatiza a importância de que não se repitam os equívocos
cometidos no tocante à divulgação da Operação – os quais, destacamos, foram
isolados dentro do reconhecido trabalho da Polícia Federal. Especulações
sobre informações não reveladas apenas aumentam os prejuízos à Sociedade
Brasileira. Que o processo investigativo seja efetivado e concluído com
responsabilidade e comprometimento com as instituições e com o país.
O Brasil é
líder mundial nas exportações de carne de frango e quarto maior exportador de
carne suína. Graças ao trabalho de órgãos governamentais, associações e
empresas, o Brasil é reconhecido pela denominação de origem de qualidade de
suas carnes, em caminho semelhante ao percorrido por suíços com relógios,
franceses com vinhos, japoneses e alemães com carros, entre outros exemplos.
A carne de
frango é a mais consumida pelo brasileiro atualmente, com média anual superior
a 40 quilos por habitante. Em terceiro lugar, a carne suína tem consumo médio
de 15 quilos por habitante.
São números
que atestam o papel protagonista assumido pelos setores na segurança alimentar
do Brasil e do mundo. Uma posição que, agora, lutamos para manter,
juntamente com os 4,1 milhões de empregos diretos e indiretos gerados pela
avicultura e pela suinocultura do país.
Temos plena confiança nas
instituições do Brasil. A população também pode continuar a confiar no
produto brasileiro.
Informações para a imprensa:
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