Lages
– 07/03/2017 - Os
roubos nas propriedades rurais, com mais intensidade nas regiões de Lages e
Água Doce, estão causando sérios prejuízos, sem falar nas temeridades pela
segurança das pessoas. O assunto foi amplamente debatido na manhã desta
terça-feira (7), em mais uma reunião do Conselho de Segurança de Lages
(Consel), na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). A grande preocupação dita
pelos produtores, representados pelo presidente da Associação Rural de Lages,
Márcio Pamplona, é a demora no apontamento de uma solução para as ocorrências.
“Há necessidade de se chegar a quem recepta, ou seja, compra produtos agrícolas
roubados, e principalmente, carne sem procedência”, salienta o dirigente.
O
que as vítimas de furtos no interior querem é que a Polícia Civil amplie as
investigações. Pamplona citou o exemplo de um produtor que, há mais de dez
meses registrou Boletim de Ocorrência (BO), por abigeato, inclusive, com
suspeitos do roubo pois, conseguiu-se recuperar os animais, e até agora não se
obteve nenhum contato dos meios policiais. “A Polícia se mostra eficiente em
caso de denúncias de crime ambiental nas propriedades. Não é pedir demais, a
mesma eficiência quando o produtor se torna vítima de ladrões e precisa da Lei
ao lado dele”, aponta Márcio.
O
foco do meio produtivo é também o de colaborar, criando alternativas que
alcancem mais segurança. Os roubos estão se ampliando. Além do gado, a invasão
na propriedade atinge galpões na busca de defensivos, e das residências levam
tudo o que podem. Os produtores também sugeriram a volta da Patrulha
Rural, entre outras formas peculiares como a implantação da Rede de Vizinhos,
com delações em caso de movimentação estranha nos arredores das propriedades.
Além disso, um novo modelo de segurança rural, implantado no Estado de Goiás,
está sendo estudado para implantação em Santa Catarina, com o uso de drones, para,
de cima, fotografar e mapear as estradas rurais e assim reduzir o tempo de
resposta a partir dos chamados. “Com tantos registros de roubos, é preciso
juntar forças para que também haja elucidação dos casos”, afirma Pamplona.
Mais
informações: (49) 3225 3802
Assessoria de
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