Com a
“efervescência” das redes sociais, são rotineiras as manifestações opiniáticas
de homens e mulheres na abertura da livre discussão sobre uma sociedade
igualitária
Mais uma data alusiva à mulher se aproxima e são cada vez mais intensos os
temas calorosos que chegam às rodas de conversa em pleno século XXI, relativos
as novas posturas femininas e da sociedade, seus direitos, sua liberdade de
expressão, de ação, bem como as polêmicas em volta de assuntos como a violência
obstétrica e a doméstica, sexualidade, gênero, equiparação profissional e
salarial, independência financeira, chefia de família e decisões acerca da
opção ou não pela maternidade.
Em Lages, neste dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, quarta-feira, o
Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) da Secretaria de Assistência
Social e Habitação promoverá, juntamente à Universidade do Planalto Catarinense
(Uniplac)/Programa de Pós-Graduação/Mestrado em Educação, Grupo de Pesquisa,
Gênero, Educação e Cidadania na América Latina (Gecal) e a Incubadora
Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP), o III Seminário Regional
Educação, Gênero e Sexualidades no auditório do Centro de Ciências Jurídicas
(CCJ), com emissão de certificado.
A programação iniciará às 19h com a cerimônia de abertura. Em seguida, às
19h15min, será proferida a palestra intitulada “Mulheres e política”, com
Alessandra Ghiorzi, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
(PPGAS), da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc). Às 20h será a vez da
palestra “Mulheres e Diretos Humanos”, com Josilaine Antunes (Uniplac),
seguida, às 20h30min, pelo tema “Machismo no movimento revolucionário - uma
reflexão do papel da mulher no combate à Ditadura Militar no Brasil”, com a
historiadora Suzane Faita. Por fim, às 21h, haverá a palestra “Mulheres e a
relação com a mídia”, com a jornalista Camila Paes.
Parada
no Calçadão
No mesmo dia será promovida a Parada Internacional da Mulher, com encontro de
categorias de trabalhadores na Praça Joca Neves às 9h e concentração no
Calçadão da Praça João Costa às 13h30min. Em caso de chuva, as atividades serão
transferidas para o Teatro Marajoara. Na programação constam marcha, ato
público, almoço comunitário, palestras e premiação Mulher Trabalhadora.
O evento será realizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM),
Cisama/Amures, Núcleo de Desenvolvimento Territorial (Nedet Serra Catarinense-UFFS),
Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH-SC), Marcha Mundial de Mulheres
(MMM-SC), Grupo de Pesquisa, Gênero, Educação e Cidadania na América Latina
(Gecal/Uniplac), Fórum Regional de Economia Solidária (Fres), Fórum Sindical e
de Entidades em Defesa do Trabalhador Serrano, Federação de Trabalhadores na
Agricultura Familiar (Fetraf-SC), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA),
Movimento de Trabalhadores (as) Sem Terra (MST) e Comissão de Mulheres
Advogadas da OAB-Lages.
A Secretaria de Políticas para a Mulher e Assuntos Comunitários cedeu estrutura
física ao evento. O Conselho dos Direitos da Mulher tem como presidente Erli
Aparecida Camargo, e a Secretaria-executiva dos Conselhos Municipais, através
da secretária Mara Rita da Silva e equipe, presta suporte ao evento.
Feira
na Praça da Catedral
A Feira Regional de Economia Solidária funcionará no dia 8, das 8h às 17h, na
Praça João Ribeiro (Praça da Catedral), quando haverá comercialização de
produtos coloniais e artesanatos variados.
Informações
que assustam
Dos municípios de Santa Catarina, em 2015, Lages apresentou o maior número de
inquéritos policiais relacionados a ocorrências envolvendo violência contra a
mulher. Entre os principais problemas enfrentados pelo público feminino no
Brasil estão os tipos de violência de gênero, intrafamiliar, psicológica,
doméstica, física, sexual, econômica, financeira e institucional.
Origem
O Dia Internacional da Mulher é celebrado em 8 de março. A ideia de
criar o Dia da Mulher surgiu no final do século XIX e
início do século XX nos Estados Unidos, e
na Europa, no contexto
das lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, e de direito de voto.
Em 26 de agosto de 1910, durante a Segunda Conferência Internacional das
Mulheres Socialistas em Copenhague,
a líder socialista alemã Clara Zetkin propôs
a instituição de uma celebração anual das lutas por direitos das mulheres
trabalhadoras.
Foto:
Ary Barbosa
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