Audiência para discutir o acompanhamento da saúde dos bebês
que nasceram com microcefalia, provocada pelo zika vírus. Foi com esse objetivo
que a deputada federal Carmen Zanotto (PPS-SC) apresentou requerimento à
Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados para debater a
questão com especialistas e representantes do governo. O pedido da
parlamentar foi aprovado na semana passada pelo colegiado.
Desde o início da crise em 2016, foram registrados 2.205
casos de bebês afetados pela doença, de um total de mais de dez mil
notificações que não se confirmaram.
Segundo a parlamentar, as famílias estão enfrentando
dificuldade para iniciar ou para continuar o tratamento da síndrome congênita,
de acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Saúde. O levantamento é
baseado na Estratégia de Ação Rápida para o Fortalecimento da Atenção à Saúde e
Proteção Social das Crianças com Microcefalia.
“Quase metade das crianças está sem tratamento adequado.
Por isso é importante que esse problema seja debatido com as famílias e
especialistas. São 44,1 % de bebês sem atendimento nos serviços essenciais para
o desenvolvimento como terapias”, alertou a parlamentar.
De acordo com a deputada, os estímulos profissionais
durante as primeiras fases da vida é importante para o desenvolvimento das
crianças. “Ações simples para a maioria dos bebês, como segurar a
mamadeira e brinquedos, sustentar o pescoço e interagir com outras pessoas, por
exemplo, não acontecem naturalmente para quem nasceu com microcefalia”,
acrescentou Carmen Zanotto.
Convidados
Foram convidados para o debate representantes do Ministério
da Saúde; do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde); presidente da
União de Mães de Anjos (UMA), Germana Soares; e a neuropediatra da AACD
(Associação de Apoio à Criança Deficiente), Vanessa van der Linden.
Mais informações:
Gabinete Carmen
Zanotto
Silviane Mannrich
(49)
3223-6018 – (49) 99916-5436 Lages
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