Foto: Nilton Wolff .
A pandemia da Covid-19 impactou todo o planeta. Países de todos os continentes têm buscado meios para atenuar os efeitos econômicos e sociais da crise, enquanto aguardam uma resposta da ciência para combater a doença. Em meio a este cenário, ganham destaque os serviços dos escritórios de contabilidade, para ajudar a salvar os negócios ameaçados pelas incertezas na economia. Do ponto de vista dos negócios, não seria nenhum exagero afirmar que o contador é o braço direito do empresário para superar os desafios da crise.
A contadora Karoline Cassão Cecchin, proprietária da empresa e Cecchin Contabilidade, em Lages, ressalta a importância dos contadores neste momento de crise. Ela afirma que a demanda de trabalho em seu escritório aumentou consideravelmente durante a pandemia. Isso ocorreu porque muitos clientes buscaram ajuda para driblar os efeitos da crise, principalmente após uma série de medidas anunciadas pelos governos para enfrentar a crise nos negócios.
No início da pandemia, o governo lançou uma série de medidas para tentar reduzir os impactos negativos da pandemia, como a prorrogação de prazos tributários e iniciativas voltadas para manter as empresas em funcionamento e os empregos preservados. Com isso, os contadores precisaram interpretar as mudanças para garantir o assessoramento mais adequado para cada tipo de cliente.
"Desde o dia 17 de março, quando começou a pandemia, a demanda de trabalho no meu escritório dobrou. Muitas empresas buscaram ajuda a fim de fazer o planejamento para enfrentar a crise", diz Karoline, que atua no setor de contabilidade consultiva. Ela ressalta que os contadores têm papel fundamental para ajudar o País em meio à crise. Para ela, o contador é "educador das empresas".
Contadores buscam excelência no atendimento ao cliente .
A Cecchin Contabilidade faz parte de um grupo de 11 empresas do Núcleo de Contadores da Associação Empresarial de Lages (Acil). Esse grupo está participando do Programa de Qualidade e Excelência das Empresas de Serviços Contábeis (PQEC), por intermédio do Programa de Aceleração de Núcleos (PAN). O projeto visa a melhorar a gestão das empresas contábeis por meio da adoção do Modelo de Excelência da Gestão.
O projeto é uma iniciativa da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) e pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/SC). É dividido em quatro etapas: diagnóstico, capacitação, aplicação de melhorias e validação final. Todos os encontros são online. O custo do projeto é de R$ 52.800,00, somadas as contrapartidas dos núcleos empresariais e recursos do Sebrae. As ações seguirão até o mês de dezembro deste ano. As empresas participantes foram selecionadas via edital.
Karoline explica que o projeto vai contribuir para a qualificação dos contadores, possibilitando a certificação de excelência na prestação de serviços contábeis.
O coordenador do Núcleo de Contadores da Acil de Lages, Aldo Esmério de Oliveira Júnior, diz que o programa tem o objetivo de alavancar as empresas participantes colocando-as em um novo patamar de competitividade. "Essa atualização é importante, pois as demandas de mercado exigem serviços com cada vez mais eficiência e qualidade, é preciso estarmos preparados para atender demandas de alta complexidade com segurança e assertividade, e o programa proporciona isso tudo", assinala.
Sebrae patrocina 50% do projeto
O gerente regional do Sebrae na Serra Catarinense, Altenir Agostini, explica que o objetivo da ação é apoiar os núcleos setoriais a introduzirem soluções, visando a melhor os resultados das empresas que participam do projeto. "O papel de Sebrae é, num primeiro momento, disseminar a existência do programa e sensibilizar as empresas a participarem das ações. Também cabe ao Sebrae custear parte do projeto", afirma Altenir.
Ele detalha que, para participar do programa, a empresa tem de apresentar soluções que estejam ligadas, obrigatoriamente, a um dos seguintes eixos: produtividade, gestão empresarial ou acesso ao mercado. Cabe ao Sebrae apoiar as realizações destas soluções, subsidiando 50% os custos do projeto.
Catarinas comunicação .
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