O
cardápio é variado e, além dos produtos perecíveis, também são adquiridos os
secos, como bolachas, arroz, feijão e macarrão
A
Secretaria de Educação vem assegurando aos seus educandos o fornecimento de
alimentação mais rica, sadia, nutritiva e de qualidade, colaborando assim para
a sua formação social e cognitiva. Os cardápios são elaborados por
nutricionistas especializados, cujos itens utilizados e prioritários são os
produtos hortifrutigranjeiros do programa Agricultura Familiar, através de
parceria com a Secretaria de Agricultura e Pesca.
Toda
semana chegam ao setor de suprimentos da Secretaria de Educação veículos
carregados com produtos fresquinhos, que são separados e distribuídos nas
unidades escolares. As 129 instituições, inclusive no interior, são
beneficiadas. O processo é rápido, garantindo que as frutas e verduras cheguem
com ótima qualidade às escolas.
O cardápio
é variado e, além dos produtos perecíveis, também são adquiridos os secos, como
bolachas, arroz, feijão e macarrão. “Tudo é elaborado de acordo com as
necessidades de nutrientes e vitaminas que as crianças precisam para o seu
desenvolvimento”, diz a secretária de Educação, Marimilia Coelho.
Na
educação infantil municipal as crianças permanecem na escola em regime
integral, um período de 11 horas, das 7h30min às 18h30min, por isso a importância
de uma alimentação saudável, com a inserção de legumes, frutas e verduras no
cardápio. “As principais refeições são servidas nas escolas. Precisamos ter
alimentos variados e criar hábitos saudáveis”, salienta.
Programa
rende até R$ 20 mil por ano
Conforme
dados da Secretaria de Agricultura e Pesca, a aquisição de produtos da
Agricultura Familiar no primeiro semestre deste ano chega a um montante
aproximado de R$ 560 mil, sendo este valor cerca de 50% maior que o projeto do
mesmo período no ano passado, que foi de aproximadamente R$ 360 mil. O programa
atende 48 agricultores familiares, ou seja, que possuem pequenas propriedades,
com menos de 80 hectares, e a principal fonte de renda é a comercialização de
hortifrutigranjeiros.
Cada
agricultor chega a vender até R$ 20 mil por ano para a prefeitura, sendo esta a
cota máxima. A aquisição é feita por um preço justo, com base em pesquisas no
mercado. A Associação das Comunidades Rurais Organizadas (Acro) faz o
gerenciamento das famílias credenciadas e apresenta o projeto na Secretaria de
Educação, através de um processo licitatório para a participação. “É um
complemento de renda para eles, beneficiando muitas famílias. A Secretaria de
Agricultura presta assistência técnica aos produtores, dando orientações para
que o produto seja sempre de qualidade”, informa o secretário Moisés Savian.
Agricultores
beneficiados
A
agricultora Maria Aparecida Mattucci da Silva, moradora da localidade de
Lambedor, fornece alface, tempero verde, fruta cabutiá e bolachas caseiras. Ela
conta que toda a família está envolvida na produção desde o início do programa,
há cerca de dez anos. E não é diferente com Roseli Vonboemmel Moraes Branco, de
Santa Terezinha do Salto. Ela comercializa pinhão, bolacha e verduras. “Ajuda
muito a incrementar a renda da nossa família, que tem essa como a principal
atividade depois que a Agricultura Familiar iniciou”, relata.
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