terça-feira, 26 de maio de 2015

Alimentos frescos e saudáveis na merenda escolar

O cardápio é variado e, além dos produtos perecíveis, também são adquiridos os secos, como bolachas, arroz, feijão e macarrão

A Secretaria de Educação vem assegurando aos seus educandos o fornecimento de alimentação mais rica, sadia, nutritiva e de qualidade, colaborando assim para a sua formação social e cognitiva. Os cardápios são elaborados por nutricionistas especializados, cujos itens utilizados e prioritários são os produtos hortifrutigranjeiros do programa Agricultura Familiar, através de parceria com a Secretaria de Agricultura e Pesca.
Toda semana chegam ao setor de suprimentos da Secretaria de Educação veículos carregados com produtos fresquinhos, que são separados e distribuídos nas unidades escolares. As 129 instituições, inclusive no interior, são beneficiadas. O processo é rápido, garantindo que as frutas e verduras cheguem com ótima qualidade às escolas.
O cardápio é variado e, além dos produtos perecíveis, também são adquiridos os secos, como bolachas, arroz, feijão e macarrão. “Tudo é elaborado de acordo com as necessidades de nutrientes e vitaminas que as crianças precisam para o seu desenvolvimento”, diz a secretária de Educação, Marimilia Coelho.
Na educação infantil municipal as crianças permanecem na escola em regime integral, um período de 11 horas, das 7h30min às 18h30min, por isso a importância de uma alimentação saudável, com a inserção de legumes, frutas e verduras no cardápio. “As principais refeições são servidas nas escolas. Precisamos ter alimentos variados e criar hábitos saudáveis”, salienta.

Programa rende até R$ 20 mil por ano
Conforme dados da Secretaria de Agricultura e Pesca, a aquisição de produtos da Agricultura Familiar no primeiro semestre deste ano chega a um montante aproximado de R$ 560 mil, sendo este valor cerca de 50% maior que o projeto do mesmo período no ano passado, que foi de aproximadamente R$ 360 mil. O programa atende 48 agricultores familiares, ou seja, que possuem pequenas propriedades, com menos de 80 hectares, e a principal fonte de renda é a comercialização de hortifrutigranjeiros.
Cada agricultor chega a vender até R$ 20 mil por ano para a prefeitura, sendo esta a cota máxima. A aquisição é feita por um preço justo, com base em pesquisas no mercado. A Associação das Comunidades Rurais Organizadas (Acro) faz o gerenciamento das famílias credenciadas e apresenta o projeto na Secretaria de Educação, através de um processo licitatório para a participação. “É um complemento de renda para eles, beneficiando muitas famílias. A Secretaria de Agricultura presta assistência técnica aos produtores, dando orientações para que o produto seja sempre de qualidade”, informa o secretário Moisés Savian.

Agricultores beneficiados
A agricultora Maria Aparecida Mattucci da Silva, moradora da localidade de Lambedor, fornece alface, tempero verde, fruta cabutiá e bolachas caseiras. Ela conta que toda a família está envolvida na produção desde o início do programa, há cerca de dez anos. E não é diferente com Roseli Vonboemmel Moraes Branco, de Santa Terezinha do Salto. Ela comercializa pinhão, bolacha e verduras. “Ajuda muito a incrementar a renda da nossa família, que tem essa como a principal atividade depois que a Agricultura Familiar iniciou”, relata.

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