O
cadeirante Antônio Clodoaldo foi um dos primeiros a chegar dentro de sua
categoria. A medalha conquistada foi mais uma para sua vasta coleção
O 2°
Desafio Semasa na Carahá de Corrida e Caminhada pela Saúde surpreendeu os
organizadores pelo grande número de participantes. Pessoas de todas as idades,
origens, pesos e limitações físicas se reuniram pela busca da qualidade de
vida. Chamaram a atenção personagens diferenciadas em relação aos atletas
profissionais e competidores amadores (de fim de semana). Foi grande o número
de idosos e portadores de necessidades especiais que superaram seus próprios
limites e venceram todas as etapas do desafio.
A
Associação Serrana dos Deficientes Físicos (Asdef) marcou presença com um grupo
de oito cadeirantes. Todos com histórias de superação e persistência na luta
pela inclusão social. “Sentimo-nos incluídos e mostramos que apesar das nossas
limitações também podemos competir”, diz Silvana Ribeiro. Muitos foram
homenageados no palco e receberam aplausos do público, como o paratleta
lageano, nacionalmente reconhecido, Antônio Clodoaldo (Caio), 40 anos. Ele foi
um dos primeiros a chegar dentro de sua categoria. A medalha conquistada no
Desafio Semasa foi mais uma para sua vasta coleção.
Caio foi
vítima de poliomielite aos 8 meses, o que provocou a paralisia de seus membros
inferiores. Ele participou este ano dos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa
Catarina (Parajasc) ficando em 6° lugar. Ele é tricampeão brasileiro no
lançamento de disco no Circuito Loterias Caixa de Atletismo. É dele o recorde
brasileiro, com lançamento de alcance de 34,14 metros, conquistado em 2013.
“Minha casa pegou fogo e acabei perdendo algumas premiações, tinha uns dez
troféus e 30 medalhas. Agora devo ter umas 50 medalhas e dois troféus”, relata.
Legenda:
Pessoas de todas as idades, origens, pesos e limitações físicas se reuniram
pela busca da qualidade de vida (Foto: Marcio Avila)
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