segunda-feira, 29 de julho de 2019

Era o título que faltava

📷Fotos: Núbia Garcia

Depois de dominarem o mundo no mês passado, ao vencerem o Atlético Navalcarnero, da Espanha, pela Copa Intercontinental, as Leoas da Serra conquistaram, neste domingo (28), o único título que ainda lhes faltava: a Taça Brasil de Futsal Feminino.

Agora, na galeria das Leoas, ao lado dos títulos do Estadual, Liga Catarinense, Jasc, Estadual Universitário, Brasileiro Universitário, Libertadores, Supercopa, Copa do Brasil e Copa Intercontinental, está a Taça Brasil.

“O título mais importante é sempre aquele que está por vir. Estávamos focados na Taça Brasil, mas agora precisamos nos dedicar para outra competição. A Copa do Brasil começa no próximo sábado (3) e vamos atrás de mais um título e da vaga para a Libertadores do ano que vem”, comenta o técnico Esquerda.
A partida de domingo, contra o Taboão da Serra (SP), foi de alto nível. Não é a toa que só foi decidido nos pênaltis. Na fase de chaves, o Taboão havia perdido para as Leoas por 5 a 3, por isso, já era de se esperar que as adversárias chegassem ao Jones Minosso, para a grande final, com a adrenalina a mil e a missão de não deixar as donas da casa levarem o título.

A partida

Profissionalismo e qualidade foram a marca deste jogo, que no tempo normal acabou empatado em 3 a 3 (com dois gols de Amandinha e um de Bella). Na prorrogação, as Leoas venciam por 2 a 1 (gols de Amandinha e Diana) e a torcida já estava pronta para soltar o grito de “é campeã”, quando Natalinha empatou para o Taboão, faltando apenas dois segundo para acabar a partida.
As paulistas entraram em quadra decididas e deram muito trabalho para o time lageano. A atuação da goleira Juba, que segurou muitas das investidas, foi decisiva. “O nível técnico da partida foi muito alto. Nós sabíamos que a final seria muito diferente das chaves, quando ganhamos por 5 a 3 delas. Tanto que elas impuseram um ritmo diferente para a partida, nós aguentamos a pressão e soubemos aproveitar. A vitória é resultado de um trabalho conjunto”, comenta Juba.
Para a cobrança de pênaltis, o técnico Esquerda decidiu substituir Juba por Duda. E ela não decepcionou, segurando duas das quatro cobranças. “Não sou uma goleira que costuma pegar pênaltis, mas hoje, especialmente, me senti muito confiante. Tô muito feliz”, afirma Duda.
Na cobrança das penalidades máximas, Diana e Amandinha marcaram para as Leoas, mas a goleira Flavi defendeu as cobranças de Luiza e May. Pelo Taboão, Pão marcou, Duda segurou os chutes de Lora e Luana, e Su Reis jogou para fora.

A melhor do Mundo

Também não é a toa que a ala Amandinha é a melhor jogadora de futsal do mundo. Na final da Taça Brasil, ela marcou três gols no tempo normal, totalizando sete na competição, e garantiu o troféu de artilheira. Para ela, participar da conquista do único título que faltava para a equipe, foi um momento ímpar.
“A gente vem fazendo um trabalho super sério desde quando o projeto Leoas da Serra iniciou. Tenho certeza que nem nos maiores sonhos da diretoria e do Maurício [Neves], eles pensavam que em tão pouco tempo a gente já teria conquistado tudo, já teria ganhado o mundo. Graças a Deus hoje somos referência. Lages e as Leoas são motivo de inspiração para que o futsal feminino cresça cada vez mais”, completa Amandinha.

Correio Lageano 

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