Foram enviados mais de mil projetos do Brasil inteiro e dois de Lages foram escolhidos para explanação, de um total de 200 escolhidos
📷Fotos: Divulgação |
O XXXV Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, realizado em Brasília (DF) entre os dias 2 e 5 de julho, apresentou em sua programação o Encontro Nacional do Projeto Aedes na Mira (4 e 5 de julho). Em 2019 o tema do Congresso foi Diálogos no Cotidiano da Gestão Municipal do Sistema Único de Saúde (SUS).
O evento foi promovido no Ulysses Centro de Convenções, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), cujo presidente é Mauro Guimarães Junqueira, autoridade que convidou oficialmente o grupo lageano de especialistas da área da Saúde de Lages, para participar, na capital federal, expondo para profissionais de todo o país as experiências exitosas na maior cidade da Serra Catarinense. Viajaram a médica veterinária do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Geanice Ledo; o coordenador do Programa de Controle da Dengue, o biólogo Marcio Rodrigues da Silva, e o gerente da Vigilância Ambiental, Mayckon Padilha.
Lages foi selecionada na qualidade de autora de projeto por ser detentora referencial no combate ao mosquito transmissor da dengue, febre amarela urbana, febre Chikungunya e Zika Vírus, o Aedes Aegypti, configurando entre um dos poucos municípios que ainda não são infestados por este mosquito. Foram enviados mais de mil projetos do Brasil inteiro e dois de Lages foram escolhidos para explanação, dos 200 escolhidos: Integração da Vigilância em Saúde à Atenção Básica no Combate ao Aedes, de autoria de Geanice Ledo, e Levantamento da Fauna de Flebotomíneos no Município de Lages, de Marcio Rodrigues da Silva.
Especialmente, neste ano, foi organizado o Encontro Nacional com o propósito de promover um diálogo qualificado sobre as diversas experiências apresentadas pelos alunos na forma de projetos de intervenção desenvolvidos no contexto do Projeto Aedes na Mira. “Nós apresentamos o nosso trabalho na quinta-feira. Agora iremos dar prosseguimento capacitando os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) para que trabalhem integrados no combate ao Aedes e mantermos o município livre do mosquito”, reitera Geanice. E em relação ao Projeto de Levantamento de Flebotomíneos, será efetuado monitoramento por um ano para ser constatada ou não a presença de flebotomíneos em Lages. Estes insetos (moscas) são os principais vetores de transmissão da leishmaniose, uma zoonose grave se não diagnosticada precocemente. Este tipo de animal ainda é responsável pela transmissão da bartonelose e da febre por flebótomos.
Prefeitura de Lages
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