terça-feira, 19 de outubro de 2021

Mofo toma conta de teto do quarto de hospital de SC com pacientes internados


 Denúncia foi feita pela filha de uma idosa paciente, de 80 anos, que estava na área da cardiologia e mostra a situação similar em um banheiro e corredor da unidade de saúde de Joinville.

Fotos divulgadas pelas redes sociais mostram como o mofo tomou conta do teto de um quarto do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, no Norte catarinense. A denúncia foi feita na sexta-feira (15) pela filha de uma paciente, de 80 anos, que estava na área da cardiologia e mostra a situação similar em um banheiro e corredor da unidade (veja as fotos abaixo).


"Aos médicos e enfermeiros, tenho só elogios, pois são muito atenciosos e dedicados. No entanto, a estrutura física está em péssimas condições. O mofo e a sujeira estão tomando conta, pelo menos no setor de cardiologia, onde minha mãe está internada", escreveu Val Meurer Silva.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) admitiu o problema e confirmou que a mãe da moradora, e demais pacientes de um dos quartos, foram transferidos para outros setores ainda no dia da denúncia (leia mais abaixo).


O g1 SC procurou a pasta nesta terça-feira (19) para saber se o local foi fechado ou passará por reforma. A reportagem aguardava retorno até as 8h30.

Val, de 56 anos, explica que a mãe foi internada há cerca de 20 dias para um procedimento no coração e segue se recuperando em uma ala mais nova, no setor B do hospital. Agora, o quarto em que a idosa está internada não apresenta problemas com o mofo.


A moradora de Balneário Barra do Sul, na mesma região, disse também que, além dos pacientes, existe a preocupação com os médicos, enfermeiros e demais funcionários que trabalham no local.


"Todas as pessoas têm direito à saúde de qualidade, não têm nenhuma condição de um paciente se restabelecer naquele ambiente cheio de sujeira e bolor. Me preocupo também com a equipe, médicos e enfermeiros, que precisam trabalhar num lugar tão insalubre, apesar da situação executam um excelente trabalho, minha mãe está recebendo todos os cuidados por parte desses profissionais", disse ela ao g1.

O hospital também informou que a alta procura por leitos na instituição "demanda uma organização entre diversos setores e processos para que os leitos possam ser bloqueados e paredes e teto consigam ser higienizados".


Segundo a administração, para a limpeza é necessário o uso de produtos químicos com forte odor, o que pode causar desconforto e sensibilidade.



G1SC


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