O
nível do Carahá baixou, assim como o do Ponte Grande. No bairro São Vicente, no
ponto do viaduto, foi verificado represamento das águas. Há ainda pontos de
alagamento como no bairro São Vicente, regiões mapeadas como áreas de risco
Apesar de
chover em Lages há mais de 70 horas a situação está se normalizando a partir da
manhã desta quarta-feira (15). O acumulado nas últimas 72 horas é de 82
milímetros. Foram detectados pela Defesa Civil pontos de extravasamento de
pequenos rios e córregos como o Passo Fundo e o Ipiranga, ruas com inundação e
alagamento, deslizamentos e desmoronamentos de terra em morros e encostas (sem
riscos) e quedas de muro, mas nada grave, segundo o relatório.
O
vice-secretário de Defesa Civil, Mushue Hampel, descreve que o quadro atual
está dentro da normalidade, mas há uma apreensão por parte da população devido
aos reflexos materiais e emocionais provocados pelo temporal de granizo
ocorrido no dia 13 de outubro de 2014. “Temos percebido esse medo através das
ligações que recebemos”, descreve.
Atendimento
in
loco
em dez minutos
Equipes da
Defesa Civil monitoram as áreas afetadas com frota disponível pelas Secretarias
de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Infraestrutura e de Agricultura e Pesca.
“Damos retorno imediato para qualquer chamado, comprovando que o sistema
funciona, pois a viatura chega ao local em dez minutos ou menos. Queremos
proporcionar sensação de tranquilidade ao atender aos chamados e verificar in loco o problema”,
pontua Hampel, explicando que foi possível desenvolver um trabalho ainda melhor
devido ao fato de haver intervalos entre uma a quatro horas entre as fortes
pancadas de chuva.
Rio
Carahá
O nível do
rio Carahá baixou significativamente, assim como o do Ponte Grande. No bairro
São Vicente, no ponto do viaduto, foi verificado represamento das águas. Há
ainda pontos de alagamento como no bairro São Vicente, regiões mapeadas como
áreas de risco. Nos demais rios e córregos a fluidez encontra-se normalizada
apesar de os níveis estarem alterados.
A atenção
dos agentes de Defesa Civil é especial à região do rio Carahá que deságua no
bairro Caça e Tiro e região da Chácara Battistella, no bairro Bom Jesus e
adjacências, em relação ao refluxo das águas do rio Caveiras. “Pois a pressão é
maior e segura a água que corre das nossas bacias da área urbana”, detalha
Hampel. Não houve desabrigamentos, contudo, uma idosa foi orientada a deixar
sua casa, no bairro São Pedro, pois algumas pedras deslizaram de um muro de
contenção. “Ela nos atendeu e seguiu para a casa de um parente, retornando
quando tudo se normalizar”, constata Hampel.
Alagamentos
pós-chuvas
O
secretário-executivo de Defesa Civil, Adilson Panek, ressalta que no bairro
Habitação algumas ruas começam a sofrer alagamentos depois que a chuva para
devido ao represamento. É o caso da rua das Bracatingas. “Isso por causa do
represamento do rio Caveiras com aumento do volume do Carahá. O primeiro
gargalo é na rua das Bracatingas. O Caveiras para e o Carahá começa a
extravasar. Nossas equipes estão dando assistência às famílias dessa região”,
informa.
A Defesa
Civil mantém o aviso meteorológico aos moradores e auxiliará na parte de
isolamento de áreas, deslocamento de pessoas e transporte de móveis, se
necessário. Em caso de urgências e emergências os moradores devem entrar em
contato pelos números 3222-9661 e 8406-4037.
Serviços
Com a
chuva ficam suspensos os serviços públicos desenvolvidos ao ar livre, como
roçadas, limpeza e varrição. No bairro Coral, mesmo com chuva, o trabalho de
limpeza está mantido na medida do possível. Da parte da Secretaria de
Infraestrutura estão ocorrendo somente serviços emergenciais, como uma
tubulação rompida em frente à empresa Fruticultura Malke, no bairro Ferrovia.
Na avenida Victor Alves de Brito, no São Miguel, servidores realizam
desobstrução, pois as águas estão passando sobre a pista, com galhos e outros
tipos de resíduos, entupindo as tubulações.
Legenda: O
retorno é imediato para qualquer chamado, comprovando que o sistema funciona,
pois a viatura chega ao local em dez minutos ou menos (Foto: Nilton Wolff e
Defesa Civil)
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