Uma estudante catarinense de 13 anos conquistou a medalha de bronze na Olimpíada Nacional de Astronomia e Astronáutica (OBA). Nicoly Mangieri Ramos concorreu com quase um milhão de estudantes de escolas públicas e privadas do Brasil. A adolescente mora em Florianópolis e está no 8º ano.
A prova ocorreu em maio e foi virtual, em razão da pandemia. O resultado saiu em julho.
"Eu não tinha resposta pronta na minha cabeça, respondi pela lógica mesmo. Eu estava bem sem esperança porque achei a prova meio difícil. Quando me falaram [do resultado], eu meio que não acreditei, perguntei se era brincadeira", relembrou a estudante.
A premiação é a quarta da vida escolar de Nicoly. A estudante já ganhou três competições de robótica representando a escola. A mãe de jovem, Luyara Mangieri Ramos, incentiva e apoia a garota.
"É a coisa mais linda, é um orgulho assim que a gente não tem como eu medir. Eu vejo que ela está desenvolvendo, que ela está crescendo e na verdade eu me sinto na obrigação de correr atrás para dar esse suporte para ela. Eu vejo ela voando alto, tipo um foguete", conclui a mãe.
Para participar da olimpíada e responder as sete perguntas de astronomia e três de astronáutica, Nicoly contou com a preparação das aulas de iniciação científica do colégio onde estuda. No local, os estudantes do ensino fundamental e médio fazem pesquisas, testes e experimentações na prática durante o contraturno escolar.
"A gente começa com um protótipo simples e vai aperfeiçoando. É um trabalho de longo prazo que é a lógica que a ciência funciona. Durante esse processo, a gente está desenvolvendo as competências do pensamento cientifico. A gente tem como objetivo dessa oficina a resolução de problemas, o desenvolvimento da autonomia, trabalhar em grupo", afirma a professora de iniciação científica, Thais Mirapalheta.
G1SC
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