terça-feira, 24 de agosto de 2021

idosa recebendo vacina da Covid perto do glúteo em SC: 'Não senti nem a agulha', diz


 Vitória Will de Hammes, de 77 anos, aprovou a medida. Pertencente ao grupo prioritário, a idosa afirmou que está acostumada a ter vacinas aplicadas na região chamada de ventroglúteo.

Depois que uma moradora de Joinville, no Norte catarinense, postou uma foto recebendo a vacina contra a Covid-19 perto do glúteo, curiosidades e dúvidas sobre o procedimento aumentaram. Especialistas ouvidos pelo G1, no entanto, explicam que a aplicação do imunizante naquela região não possui contraindicação e é segura. Vitória Will de Hammes, de 77 anos, por exemplo, aprovou a medida.


A moradora da mesma cidade tomou as duas doses da vacina contra o vírus em março. Pertencente ao grupo prioritário, a idosa afirmou que está acostumada a ter vacinas aplicadas na região chamada de ventroglúteo e disse que não sentiu dor durante a imunização contra a Covid-19 (veja o vídeo acima).


"Nada, não senti nem a agulha. Três dias depois que eu peguei [tomei] essa, eu fui pegar a [vacina] da gripe. Não senti nada, é sempre ali do lado, perto do quadril que eu tomo", explicou a idosa.

Essa forma de aplicação é a padrão em Joinville. O município vacinou 348.318 pessoas com a primeira dose e 145.268 receberam também a segunda dose, de acordo com dados da prefeitura até a tarde desta segunda (23). Se o paciente pedir, pode receber a vacina no braço.


Vitória afirmou que além de não sentir dor na região no momento da vacinação, também não teve desconforto dias depois. "Foi tudo tranquilo", disse.

A curiosidade com a aplicação da vacina teve início com Laura Braz, de 25 anos, que foi vacinada com a primeira dose na sexta-feira (20). Ela publicou a imagem (veja abaixo) e o caso logo repercutiu. Assim como outros catarinenses, ela afirmou que já teve outras vacinas aplicadas na região.


"Meus pais já tinham tomado [a vacina] no quadril, não foi surpresa nenhuma. Já tinha tomada outras vacinas perto do glúteo. Não estou entendendo a repercussão, é algo totalmente comum", disse.

Local seguro
Segundo a enfermeira Evelin Plácido, presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM-SP) o músculo, chamado de ventroglúteo, é pouco usado na vacinação no Brasil, mas acaba sendo mais comum em Santa Catarina.

"Santa Catarina é o estado que mais utiliza esse local [ventroglúteo], já há muitos anos. É um local que a literatura descreve como seguro, por conta de estar distante de grandes vasos e nervos importantes", explicou.
A presidente também fala sobre diversos estudos sobre aplicação de vacinas no ventroglúteo que identificam ótima resposta imunológica quando comparada a outros locais, principalmente o vastolateral (na coxa usado na vacinação de crianças), além de menor reação local e sistêmica e dor local.
Gerente de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Arieli Fialho explicou que não há nenhum tipo de contraindicação para esse tipo aplicação da vacina contra Covid. A especialista de saúde ressaltou ainda que não há diferença na eficácia da vacina ou posterior dor no local entre os dois músculos.

“[A imunização] É intramuscular. Geralmente elas vêm com orientação de deltoide [no braço], não significa que não possa ser feita em outros músculos”, afirmou.
Essa forma de aplicação é a padrão em Joinville. O município vacinou 348.318 pessoas com a primeira dose e 145.268 receberam também a segunda dose, de acordo com da tarde desta segunda (23) do governo do estado. A prefeitura esclareceu que, se o paciente pedir, pode receber a vacina no braço.

G1SC

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