O corte de energia por falta de pagamento no caso dos consumidores de baixa renda voltará a ser permitido a partir desta sexta-feira (1º). Em Santa Catarina a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) informou que vai oferecer uma opção de parcelamento de faturas vencidas.
Em abril, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu o corte de luz por inadimplência para os beneficiários da tarifa social em razão da crise provocada pela pandemia do coronavírus. De acordo com a Aneel, não há previsão de outro adiamento.
A Celesc informou que os desligamentos de energia serão feitos após um novo reaviso de débito aos clientes.
"Este reaviso será enviado pela companhia na próxima fatura, estipulando um prazo de 15 dias, após o recebimento, para que o cliente possa renegociar a dívida e evitar o corte", informou a Celesc por meio de nota.
As parcelas poderão ser pagas por meio do portal eletrônico da Celesc. Para realizar o pagamento, basta que a unidade consumidora esteja ativa ou com a energia cortada, não podendo estar desligada no sistema.
Clientes do Grupo B, das classes residencial, industrial, comercial e rural, podem aderir ao parcelamento em até 12 vezes, mediante pagamento de entrada de 33% do valor do débito.
Para esses clientes, as parcelas são lançadas automaticamente nas faturas de energia posterior, sendo que o valor dos débitos renegociados são atualizados com multa, juros e correção monetária.
Consumidores de baixa renda
No caso dos consumidores cadastrados na Celesc como de baixa renda, o parcelamento pode ser feito sem a necessidade de pagamento dos 33% do valor de entrada.
O parcelamento é permitido para débitos entre R$ 450 a R$ 10 mil. Para valores superiores, o consumidor deverá procurar a loja de atendimento da Celesc da localidade.
"Outra forma de parcelamento é via cartão de crédito, disponibilizado pela Celesc desde novembro de 2020. A negociação pode ser feita em aproximadamente 80 lojas de atendimento da Celesc, em todas as regiões do estado. Nesse tipo, de parcelamento, tanto os consumidores de baixa renda quanto os consumidores em geral também não precisam pagar valor de entrada", informou o órgão.
G1SC
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