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Câmara dos Deputados rejeitou por falta de votos a proposta que estabelecia
cota de 15% de cadeiras efetivas no legislativo para mulheres na reforma
política ((PEC 182/0, do Senado). Foram 293 votos a favor do texto, mas o
mínimo necessário era de 308. Houve 101 votos contrários e 53 abstenções.
De acordo com a emenda
defendida pela bancada feminina, a cota seria escalonada e teria 10% na
primeira legislatura, 12% na segunda, até atingir o total de 15% nos próximos
12 anos
Ao lamentar a rejeição da
proposta pelo plenário, a deputada federal Carmen Zanotto (PPS-SC) disse que a
cota de mulheres seria uma forma de “assegurar a redução da desigualdade hoje
existente” no processo eleitoral brasileiro.
“Somos mais de 52% da
representação do eleitorado brasileiro; 45% do total do mercado de trabalho e
não somos nem 11% nas assembleias, câmaras de vereadores e no Congresso
Nacional”, disse, ao citar que hoje cinco estados brasileiros não têm
representação no legislativo federal.
Carmen estranhou, no entanto,
o alto número de abstenções que não permitiu que a emenda atingisse os 308
votos exigidos para aprovação de matéria constitucional.
Assessoria PPS
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