O
número de ocorrências tem diminuído mesmo o município tendo vários bairros e
loteamentos cortados por pequenos rios, que transbordavam com frequência a cada
grande precipitação, invadindo lotes e residências
O trabalho
diário e incessante de desobstrução e desassoreamento de valas, córregos e
riachos no perímetro urbano de Lages tem refletido diretamente na ausência de
extravasamento de águas pluviais e receptoras de resíduos de esgotamento sanitário.
Isso está evitando surpresas desagradáveis toda vez que a cidade é atingida por
fortes e contínuas chuvas, a exemplo de domingo (14), quando em 24 horas o
acumulado foi de 75 milímetros, segundo a Defesa Civil Municipal.
O número
de ocorrências tem diminuído mesmo o município tendo vários bairros e
loteamentos cortados por pequenos rios, que transbordavam com frequência a cada
grande precipitação, invadindo lotes e residências. “Essa boa notícia se deve
ao trabalho de dezenas de servidores municipais e maquinários disponibilizados
pela prefeitura. Todo esse trabalho, inclusive com atenção às bacias de
captação de água, possibilita que as águas cheguem mais vagarosamente ao rio
Carahá, receptor de todo esse líquido”, explica o secretário de Infraestrutura,
Álvaro Mondadori (Joinha).
Na
terça-feira (16) Joinha repetiu o que faz diariamente: vistoriou obras,
conversou com servidores e recebeu demandas da população. Nesse dia, equipes
atuaram na desobstrução, desassoreamento, limpeza e alargamento de um córrego
nas proximidades da rua Lisboa, Guarujá, o mesmo que passa por trás da linha
férrea, em um dos acessos de chegada e saída do bairro. Os moradores das
proximidades enfrentam ameaças de inundações nos dias de fortes chuvas.
Mudança
radical
O canal (calha)
por onde passam as águas está sendo expandido de uma saída de 50 centímetros
para quatro metros de largura, com dois metros de profundidade, antes um
minúsculo espaço. Num ponto próximo, do lado oposto, a Infraestrutura instalou
nove tubos com 60 centímetros de diâmetro cada um para regularizar a
canalização de resíduos sanitários.
O
aposentado José Rogério da Rosa, 76 anos, reside na rua Nossa Senhora da Saúde
há 28 anos e a máquina se movimentou dentro do seu lote nesta terça-feira. São
diferentes casas de seus irmãos, filhos e netos, no total de 14 moradores.
“Aqui alagou umas oito vezes. Em duas delas a água entrou em casa. O serviço
que a prefeitura está executando é uma ‘bênção’”, frisa.
Em outro
trecho deste mesmo córrego, que conta com um quilômetro de extensão, no
encontro das ruas Lisboa e Henrique da Silva Fontes, é possível visualizar o
intenso trabalho realizado pela Secretaria de Infraestrutura, com alargamento
em dois metros e onde será estendida a largura da ponte existente – e uma nova
camada de asfalto será colocada. O trabalho de desassoreamento é uma espera
superior a 25 anos pelos moradores. Modificações também foram feitas em trechos
do córrego ligado às ruas Frei Henrique de Coimbra e Duarte da Costa.
Consequências
Jogar lixo
nos córregos acarreta consequências gerais e coletivas. Joinha relata que foram
feitas desobstruções e alargamentos das vias de passagem com retirada de terra,
lodo, resíduos de árvores como galhos, cascas e folhas, e lixo depositado pelos
próprios moradores, o que entope o canal e ajuda a provocar todos os
transtornos. Outros bairros já foram contemplados. No Guarujá são quatro pontos
de desassoreamento.
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