A
preocupação com o momento de alta gravidade de crise política, ética, moral,
econômica, social e de insegurança pessoal e jurídica vivida no país, além das
demonstrações de posições extremadas e inconsequentes entre governo e oposição,
nos leva a concluir que o Brasil não pode ficar refém de discussões políticas
infindáveis e sem resultados concretos. Nos conflitos generalizados e à espera
de providências nos ajustes da economia, o governo só toma iniciativas com
aumentos de juros e impostos, debitados sempre à sociedade brasileira.
Esse
quadro perigoso está levando o país, cada vez mais, para o agravamento de
problemas que não são encaminhados para soluções que atendam os anseios do povo
brasileiro, cujas insatisfações são manifestadas fortemente, e acontecem nas
ruas a cada dia.
O
combate à corrupção é uma ação crucial para o desenvolvimento do país,
iniciando com demissão sumária de todos os agentes públicos envolvidos em
escândalos de corrupção. A aplicação da Lei da Ficha Limpa deve se dar em todos
os níveis do poder público, contra corruptos e corruptores.
É
preciso parar de aumentar impostos e juros, e passar a incentivar o setor
produtivo na agricultura, indústria, construção civil, transportes, serviços e
investimento no mercado do comércio internacional para aproveitar a valorização
do dólar e aumentar a exportação das commodities e produtos
industrializados.
Mais
do que isso, o setor produtivo precisa de garantia e segurança jurídica, direito de
propriedade e regularização fundiária
rural para empreendimentos e empreendedores. Na atual
conjuntura, estamos perdendo investimentos para países como Paraguai, Ásia
e Estados Unidos da América.
O
ajuste nas contas do país deve iniciar com a redução
do número de ministérios, de 39
para 20, além da extinção de 50% dos cargos em comissão no serviço público
federal e com a diminuição de 30%
dos gastos de custeio nos três
poderes: executivo, legislativo e judiciário.
O desafio
da urgente busca de eficiência,
agilidade e desburocratização na gestão pública deve ser enfrentado com a
implantação da meritocracia, proporcionando otimização e qualidade na
prestação de serviços para a população. A sociedade não aceita mais pagar os
impostos e não ter a reciprocidade do Estado em serviços de qualidade.
É
preciso implantar um choque de logística, gerando eficiência e qualidade nos
investimentos em transportes rodoviários, ferroviários, hidroviários,
portuários e aeroportuários. O transporte brasileiro onera o consumidor e acaba
perdendo competitividade para outros países por ser o mais caro do mundo.
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