Festa
do Pinhão: Turismo apresenta balanço positivo
Somente
no período do evento foram emitidos pelo setor de fiscalização, vinculado à
Secretaria de Municipal da Fazenda, cerca de 50 alvarás temporários para o
funcionamento legal de várias vertentes do comércio
Com o
término da 27ª Festa Nacional do Pinhão, a cidade começa a voltar à rotina e
pensando no fomento do turismo na região, o secretário Flávio Agustini
apresentou o reflexo positivo do evento, nos mais diversos segmentos. O
levantamento final ainda não foi divulgado, mas de modo geral, Lages saiu
ganhando, segundo ele. De acordo com Flávio, o chamado “turista de eventos”
procura os roteiros em busca de entretenimento e diversão. “Quem se enquadra
nesse perfil costuma gastar em média quatro vezes mais que o turista
convencional e volta ao destino com mais frequência, ou seja, injeta muito
dinheiro na economia local”, explica.
Para
Flávio Agustini, o turismo tem a influência direta em mais de 50 segmentos da
economia. “Ele utiliza vários serviços: equipamentos gastronômicos, rede
hoteleira convencional e alternativa e até mesmo borracharias, o que gera um
aquecimento econômico significativo”, relata. O secretário fala que foi um
desafio realizar a festa em 30 dias focando na valorização da cultura e
gastronomia local. “Ter realizado a Festa do Pinhão, acima de qualquer custo,
foi uma atitude acertada”, garante.
Atrativos
para conhecer a Serra
Visando a
integração das 18 cidades que compõem a Associação dos Municípios da Região
Serrana (Amures), o Fórum de Secretários de Turismo (Forsetur) discute o
desenvolvimento do setor na região e, neste período, a Festa do Pinhão é mais
um dos atrativos que levam o visitante a querer conhecer toda a Serra. “Ele quer
otimizar seu deslocamento e usufruir dos atrativos locais da melhor maneira e
está disposto a investir no seu lazer. E esta época do ano é a mais favorável
para toda região se destacar no fomento turístico”, afirma o secretário.
Geração
de trabalho e renda
Somente no
período da Festa do Pinhão foram emitidos pelo setor de fiscalização, vinculado
à Secretaria de Municipal da Fazenda, cerca de 50 alvarás temporários para o
funcionamento legal de várias vertentes do comércio, entre eles os
estacionamentos no entorno do parque Conta Dinheiro, o transporte alternativo
de vans e boxes de alimentação.
Esse fator
contribuiu para a geração de trabalho e renda temporários, a exemplo da
ocupação de 21 guias turísticos, formados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial (Senac), em parceria com a Secretaria de Turismo. Eles trabalharam no
posto do Centro de informações Turísticas (Citur) montado no Lages Garden
Shopping; na central da Citur, no Centro; no posto da Polícia Rodoviária
Federal, na BR-282, e ainda no parque Conta Dinheiro com a pesquisa.
Projeção
A imagem
de Lages é projetada a vários cantos do país, inclusive no exterior e, ao ver a
Festa do Pinhão como oportunidade de negócio, o cidadão se torna pró-ativo, o
que garante o incremento de renda nesta época do ano. “Essa projeção possui um
valor imensurável e existe um equívoco quando se fala que a festa precisa dar
lucro. De modo geral, o evento é uma ação de fomento da economia, o turista vem
à cidade com intenção de gastar e as pessoas que se preparam têm um faturamento
alto”, finaliza.
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