terça-feira, 23 de junho de 2015

Família do Morro Grande vivia em casa de situação precária

O município doou uma nova residência ao morador, que está desempregado e não tem ocupação fixa, sobrevivendo de serviços esporádicos. A família não dispõe de renda mensal fixa
A família de Jair Heide Branchini é bem conhecida pelo bairro Morro Grande, mas por um motivo triste: serem os moradores de uma casa de madeira que chama a atenção por estar literalmente caindo, na rua Adalberto Campolim. A Secretaria de Habitação e a Secretaria de Assistência Social, esta por meio do Centro de Referência em Assistência Social (Cras), acompanha o caso, bem como a Defesa Civil.
O município doou uma nova residência ao morador, que está desempregado e não tem ocupação fixa, sobrevivendo de serviços esporádicos. A família não dispõe de renda mensal fixa. O poder público deu os materiais (madeiras de diferentes tipos e bitolas, telhas, fiações elétricas) e a mão de obra de carpintaria e elétrica. Outros objetos, como as janelas, foram doados por voluntários.
O imóvel de madeira é formado por cozinha e sala conjugadas e dois quartos, totalizando 30 metros quadrados. A estrutura do banheiro já existia e foi reaproveitada. “A casa de antes estava feia, um lado já havia caído. Era apavorante de se ver. Alagava tudo aqui. A moradia era da minha mãe, tinha mais de 30 anos. Estou na casa nova há uns dez dias. Estou feliz porque agora não há mais perigo”, relembra Jair. Ele explica que sua irmã Adriana e o cunhado Sérgio tem um filho de 2 anos.
Visitação
O secretário de Habitação, Ivan Magaldi Júnior; o diretor de Habitação, Volnei Pereira; e a assistente social da secretaria, Ana Paula Ribeiro, visitaram as novas instalações na tarde desta segunda-feira (22). O fornecimento de água potável foi religado, mas a família possui débitos, que serão parcelados.
Há também débitos de energia elétrica. “Aconselhamos o morador a procurar os órgãos competentes e propor alternativas de pagamento, para que comecem a retomar suas vidas com disciplina e comprometimento. Mesmo que as condições financeiras sejam escassas é possível organizar-se já que receberam uma casa nova, que serve de estímulo para um recomeço”, pontua Ana Paula. Cesta básica de alimentos também foi doada ao morador.
Flagrantes e aconselhamentos
Uma das preocupações da Secretaria de Habitação se dá em volta da preservação do bem doado. No quintal da parte externa da casa de Jair havia pedaços velhos de madeira, partes de móveis como cômoda, guarda-roupas e sofá, além de lixo e roupas depositadas em local inapropriado. O serviço de assistência social esclareceu ao morador a necessidade de se manter a casa limpa por dentro, por tratar-se de questão de higiene e de saúde, principalmente porque eventualmente a criança de 2 anos está no local fazendo suas refeições e brincando no chão. Do lado de fora, a orientação foi no sentido de serem recolhidas as roupas, passando por uma triagem, lavagem e serem guardadas de forma correta.
Solicitação
O gabinete do prefeito Toni Duarte fez solicitação especial à Secretaria de Administração quanto à situação de famílias com moradia fora do padrão mínimo de habitabilidade, conforme explica o executivo geral de compras, Rufius Antonius Rodrigues Schmitt, que visitou o local quando ainda oferecia riscos. “É claro que a família tem outras necessidades, mas já fiz contato com o secretário de Assistência Social, José Amarildo Farias”, ressalta Rufius.
Legenda: O imóvel de madeira é formado por cozinha e sala conjugadas e dois quartos, totalizando 30 metros quadrados (Foto: Marcio Avila e Secretaria da Administração)





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