Na
tarde desta quarta-feira o prefeito, acompanhado do secretário de Habitação,
Ivan Magaldi Júnior, vistoriou o terreno e conversou com os moradores do seu
entorno
O prefeito
Toni Duarte viajou para Criciúma nesta quinta-feira (2). O destino é a Caixa
Econômica Federal (CEF), na Secretaria de Patrimônio da União (SPU), onde
negociará a celeridade da tramitação de documentos que passariam um terreno que
pertence à União para a prefeitura. Localizado às margens da linha férrea, no
bairro Ferrovia, a área, com 27 mil metros quadrados, seria usada para a construção
de 73 casas geminadas. O objetivo é abrigar as famílias cadastradas na
Secretaria de Habitação que estão à espera de uma residência, a maioria
moradora de áreas de risco.
Na tarde
desta quarta-feira (1) o prefeito, acompanhado do secretário de Habitação, Ivan
Magaldi Júnior, vistoriou o terreno e conversou com os moradores do seu
entorno. Alguns são catadores de lixo reciclável, outros fazem o que podem para
sobreviver em meio à pobreza e precariedade do lugar, sem saneamento básico e
estruturas dignas. Todos aguardam ansiosos pelo início das construções para que
possam ter um lar decente.
Uma parte
da área está invadida por residências irregulares, cujas famílias serão
transferidas para o novo condomínio. Todas as que moram no entorno já foram
cadastradas na secretaria. O terreno atualmente está ocioso, sendo ocupado de
vez em quando por jovens que jogam futebol nos fins de semana. “Vamos em busca
de solução para que possamos trazer essas pessoas para a inclusão social, com
direito a um lar digno”, diz o prefeito.
A
expectativa é que após a visita de Toni à CEF haja uma velocidade maior nas
tramitações internas e burocracias. “Esperamos que no prazo máximo de um ano
iniciemos a construção do condomínio, que terá os mesmos moldes do construído
no bairro Várzea, que abrigará as famílias remanejadas do Complexo Ponte
Grande”, diz o secretário Ivan.
Famílias
aguardam a construção
Cássia
Aparecida Fernandes de Melo mora bem ao lado do terreno. Uma pequena casa de
madeira, que não conta com banheiro, a abriga com o marido e quatro filhos
pequenos. “Faz nove anos que moro no mesmo local e espero por uma casa melhor,
com banheiro e condições adequadas para criar minha família. Agora reacendeu
uma esperança de que logo tudo vai se resolver”, diz.
A situação
não é diferente para Daiane Guimarães Bernardo. E no caso dela há um agravante,
pois reside em uma área de risco no bairro Bom Jesus. A cada chuva mais forte
ela convive com o medo do desmoronamento de um barranco próximo de sua casa.
“Faz quatro anos que estou cadastrada na Secretaria da Habitação, mas acredito
que logo vou sair de lá”, afirma.
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