Fernando Açougueiro começou a luta partindo para cima de Glaico França. Depois de colocar o adversário contra as grades, ele levou o duelo para o solo - porém o oponente levantou-se, ainda que grampeado. Glaico, após muitas tentativas, inverteu a posição e levou o carioca para o solo. A torcida do catarinense gritava "Nego", apelido do atleta, mas recebia uma sonora vaia dos entusiastas de Açougueiro, natural do Rio de Janeiro. Glaico se posicionou nas costas do adversário, grampeando pela cintura, no entanto, sem conseguir ser efetivo, em um round equilibrado e travado.
No começo do segundo assalto, a luta agarrada voltou a prevalecer. Glaico pressionou Açougueiro contras as grades. Encontrava dificuldade para levar o adversário ao solo e, quando foi colocado no chão, o carioca ficou por cima, na guarda aberta. Sem efetividade, Açougueiro permitiu a subida de Glaico que aproveitou a brecha para quedar o oponente a 1m30s do fim da parcial e por lá ficou buscando o mata-leão até o soar do gongo. Levou perigo, porém, o jiu-jítsu do atleta da Nova União impediu a submissão. Foi, contundo, um prenúncio do que viria a acontecer.
Ciente de que havia levado a pior na etapa anterior, Açougueiro apertou o ritmo, caminhando para a frente e desferindo bons golpes na trocação. Com uma bela queda, ele levou o catarinense para baixo, buscou as costas, mas permitiu que o pupilo de Marcelo Brigadeiro se levantasse. Em pé, Açougueiro repetiu a estratégia: grudou no oponente - até ser acertado nas partes íntimas, forçando o reinício do embate no centro do octógono. Em pé, Glaico encurtou, derrubando e partindo para as costas de Açougueiro. Quando o confronto parecia que ficaria para os jurados, Glaico viu a brecha, encaixou o mata-leão e obrigou o rival a dar os três tapinhas, faturando o título do TUF Brasil 4.
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