Dentre os 26 casos de mulheres assassinadas em janeiro e fevereiro, 21 ocorreram dentro de casa e 19 têm a autoria conhecida. Para a diretora das Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), houve aumento real de feminicídios, não só de registros.
Foto: divulgação/DOL
Na contramão da queda da maioria dos crimes violentos em São Paulo, os casos de feminicídio dobraram no estado no 1º bimestre de 2019: passando de 13 para 26, de acordo com levantamento feito pelo G1 e a GloboNews.
Em janeiro e fevereiro deste ano, os homicídios reduziram 3,4%, os casos de latrocínio caíram 35%, os de furto, 56%, os de roubo, 10% e os estupros, 0,7% (veja tabela abaixo). Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, a taxa de homicídio está em 6,62 casos por 100 mil habitantes, a menor do período (de março de 2018 a fevereiro de 2019).
Desde 9 de março de 2015, a legislação prevê penalidades mais graves para homicídios que se encaixam na definição de feminicídio – ou seja, que envolvam "violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher". Os casos mais comuns desses assassinatos ocorrem por motivos como a separação.
Dentre os 26 casos de mulheres assassinadas em janeiro e fevereiro, 21 ocorreram dentro de casa e 19 têm a autoria conhecida. A média de idade da vítima é de 37 anos.
Dentre os 26 casos de mulheres assassinadas em janeiro e fevereiro, 21 ocorreram dentro de casa e 19 têm a autoria conhecida. A média de idade da vítima é de 37 anos.
Fonte: globo.com
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