A Polícia Civil informou nesta terça-feira (10) que abriu inquérito para investigar a morte de um homem durante uma briga em um mercado em Palhoça, na Grande Florianópolis, após ele ser impedido de entrar por estar sem máscara de proteção contra a Covid-19. Segundo a delegada regional, Michele Rebelo, o suspeito do homicídio e testemunhas devem ser ouvidos ainda nesta semana.
Ainda segundo a Polícia Civil, diligências externas e perícias foram feitas para auxiliar na investigação. A morte ocorreu na noite de domingo (8). A Polícia Civil não divulgou mais detalhes do inquérito ou dados sobre o suspeito.
De acordo com a PM, depois de ser barrado, o homem que acabou morrendo voltou ao mercado armado com uma faca, que usou para ameaçar clientes e funcionários. Por causa disso, houve uma briga. O estabelecimento foi depredado e alvo de tiros após a confirmação da morte.
O homem que morreu tinha 44 anos. Ainda de acordo com a PM, ele possuía passagens por lesão corporal, ameaça, dano, invasão de propriedade e crimes ambientais.
Entenda o caso
O desentendimento que resultou na morte do homem correu por volta das 19h30 de domingo em um mercado no Bairro Passagem do Maciambu, conforme a PM.
Depois que o homem ameaçou as pessoas com a faca, houve a briga no estabelecimento. Ele foi retirado do local por conhecidos, que o levaram, ferido, de carro até o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Ele tinha ferimentos na cabeça e já estava sem sinais vitais. A corporação chamou apoio médico imediato, que foi até o local e constatou a morte.
Segundo a PM, as pessoas que depredaram o mercado não foram localizadas. O G1 tentou contato com o mercado, mas não obteve retorno. A causa da morte do homem não foi divulgada.
Uso de máscara é obrigatório
Em Santa Catarina, é obrigatório o uso de máscara em qualquer lugar por prevenção contra o coronavírus, seja ele público, privado ou ao ar livre, com exceção do interior das residências.
Quem estiver sem a proteção em ambiente fechado fora de espaços domiciliares está sujeito a multa de R$ 500, dobrado o valor em caso de reincidência.
G1SC
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