segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Menina de 4 anos sequestrada por casal é resgatada dois dias após o crime; dupla foi presa.

 Imagem mostra menina resgatada sendo entregue aos familiares pela Polícia Civil — Foto: Polícia Civil/Divulgação.


A Polícia Civil de Santa Catarina resgatou, na madrugada deste domingo (20), uma criança de 4 anos que foi sequestrada há dois dias. A menina foi levada da casa onde mora com a família em Palhoça, na Grande Florianópolis, por volta das 20 horas de sexta-feira (18).


Após dois dias de investigação, ela foi encontrada em uma casa em Florianópolis com um casal. A dupla foi presa em flagrante pelo crime de sequestro e encaminhada à Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami) de Palhoça. A criança está bem e já foi entregue à família.


Segundo a polícia, na noite do sequestro os dois presos invadiram a residência da família, agrediram a mãe da menina a pauladas e levaram a pequena. A polícia não informou o possível motivo para o sequestro.


Resgate.


Os agentes receberam a informações sobre o paradeiro da vítima durante a madrugada de domingo e e se deslocaram até a Cachoeira do Bom Jesus, no Norte da Ilha, onde encontraram o carro usado no sequestro parado em uma casa. Eles entraram na residência e encontraram um homem.


Em coletiva de imprensa neste domingo, o delegado João Fleury, que participou da abordagem, contou que o suspeito disse estar sozinho na casa, mas em buscas a criança foi encontrada no piso superior, no colo da suspeita. Eles teriam resistido à prisão e precisaram ser contidos, informou a polícia.


"Era uma bagunça generalizada. Tinha fezes de animais, misturadas com roupas de criança e também brinquedos macabros, pintados como se fossem de filmes de terror", disse Fleury ao descrever a residência onde a criança foi localizada.


Investigação

O inquérito que investiga o caso deve ser finalizado em até dez dias, segundo a Polícia Civil. Sem dar detalhes sobre como o crime foi arquitetado, a polícia alertou pais e responsáveis sobre a divulgação de fotos e informações sobre os filhos pelas redes sociais.


"O que se sabe é que esse casal, antes da data do fato, teria se aproximado da residência da vítima em meados do mês, mas não dá para afirmar se havia uma relação entre eles (suspeitos e família da vítima)" explicou o delegado Fábio Pereira, responsável pela investigação.


A identidade dos suspeitos não foi divulgada, mas segundo a polícia eles são naturais do Rio Grande do Sul e moram no Norte da Ilha há alguns anos.


G1 SC.

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